Encontrámo-nos todos, ou melhor, quase todos. Os “amigos da Ericeira”, alguns amigos de há anos, outros, amigos que continuam a ser de todos os dias…
Éramos muitos, cada vez mais, porque um amigo trazia quase sempre outro amigo e esse novo amigo, por vezes, ficava connosco.
De segunda a sexta-feira a nossa vida não era nossa. Era um papel que desempenhávamos, à espera de sexta à noite… quando começávamos a chegar… uns após os outros.
E conversávamos, dançávamos, namorávamos… No outro dia havia a praia e o mar à nossa espera. E os jantares… em casa de uns ou de outros, quantas vezes éramos 15 ou 20, cabia sempre mais um. E as festas, quantas festas por tudo e por nada… e sempre o mar e a praia…
Chegou mais tarde a altura em que começámos a casar, a ter filhos, a viver outras vidas. Vidas que tomaram novos rumos. Nem sempre próximos. Alguns foram embora para sempre. Outros permaneceram unidos.
Agora, alguns anos mais tarde, tentámos encontrar-nos todos. Muitos vieram. Uns ainda casados, acrescentaram mais alguém ao nosso grupo, outros já se separaram, e outros ainda estarão em vias de o fazer…
Alguns de nós não se encontravam há anos, outros continuaram a encontrar-se sempre. Mas neste dia em que quase todos “regressámos a casa”, o tempo parou… como se fosse ainda o mesmo daqueles dias em que a Ericeira era “quase” só nossa.
Foi bom rever-vos amigos de tantos anos, amigos de sempre! Voltem sempre! O mar continua o mesmo!...
Éramos muitos, cada vez mais, porque um amigo trazia quase sempre outro amigo e esse novo amigo, por vezes, ficava connosco.
De segunda a sexta-feira a nossa vida não era nossa. Era um papel que desempenhávamos, à espera de sexta à noite… quando começávamos a chegar… uns após os outros.
E conversávamos, dançávamos, namorávamos… No outro dia havia a praia e o mar à nossa espera. E os jantares… em casa de uns ou de outros, quantas vezes éramos 15 ou 20, cabia sempre mais um. E as festas, quantas festas por tudo e por nada… e sempre o mar e a praia…
Chegou mais tarde a altura em que começámos a casar, a ter filhos, a viver outras vidas. Vidas que tomaram novos rumos. Nem sempre próximos. Alguns foram embora para sempre. Outros permaneceram unidos.
Agora, alguns anos mais tarde, tentámos encontrar-nos todos. Muitos vieram. Uns ainda casados, acrescentaram mais alguém ao nosso grupo, outros já se separaram, e outros ainda estarão em vias de o fazer…
Alguns de nós não se encontravam há anos, outros continuaram a encontrar-se sempre. Mas neste dia em que quase todos “regressámos a casa”, o tempo parou… como se fosse ainda o mesmo daqueles dias em que a Ericeira era “quase” só nossa.
Foi bom rever-vos amigos de tantos anos, amigos de sempre! Voltem sempre! O mar continua o mesmo!...
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Pois é, não queria falar da Ericeira, para já, mas não me posso conter. Foi aí nessa terra "onde o mar é mais azul", qie tive o primeiro contacto com o surf, 1982 no cinema do CC, no jogo da bola estava a rodar o filme "Big Wednesday", louco fiquei, tinha 12 anos. Na loja de desporto no penúltimo andar, existia uma prancha novinha 25 contos, vermelha da "Semente", com o símbolo da "batata". Não consegui comprar, não era rico. mas passados três anos lá comprei a minha primeira prancha em segunda mão, uma semente também, por doze contos.
ResponderEliminarAmigos nessa terra tenho muitos, alguns desde essa altura. Já lá vão uns aninhos...
Dos amigos falarei mais para a frente.
Aloha...
Gosto de te sentir feliz, Amiga!
ResponderEliminarOs Amigos são, de facto, a semente da nossa vida, a alegria das boas recordações e as esperança do nosso futuro.
Beijo amigo
A Ericeira... eu cheguei mais tarde. Devia ter uns 19 anos, era Janeiro, fim de semana de inverno. Lembro-me de ficar acordada horas e horas na primeira noite a ver a tempestade e os relâmpagos no mar. Fiquei presa a esta terra, nunca mais deixei de vir. Mais tarde convenci mais 3 amigas e arrendámos uma casa "ao ano" para os fins de semana e assim dividir despesas. A vida deu muitas voltas, mas nunca deixei a Ericeira. Há ano e meio vim viver para cá, apesar de continuar a trabalhar em Lisboa. Vale bem a pena fazer alguns Km por dia!
ResponderEliminarO surf continua a tentar-me mas nunca experimentei, ainda...
Já vi o filme, "Big Wednesday"... nostálgico, clássico, mar, amizade, surf... tem tudo!
Obrigada pela dica!
Quanto a morar na Ericeira, existe uma música de um cantor brasileiro, chamado "Rub", que tem como título "Quem dera" a qual espelha bem o que sinto.
ResponderEliminarCertamente acharás no youtube.
Aloha
"Semear uma amizade, cuidar dela, até ve-la crescer forte e bonita, é uma das conquistas mais fascinantes da vida!" Não sei quem escrevou, mas não posso deixar de concordar. Beijo grande amiga!
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